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Hospitais veterinários internam bichos com seus donos para ajudar na cura
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Para acelerar a recuperação dos animais e, de quebra, diferenciarem-se da concorrência, dois hospitais veterinários apostam na "suíte do acompanhante". Os donos podem ficar perto do bicho que está em tratamento, com direito a sofá-cama ou poltrona reclinável, banheiro privativo, TV, frigobar, ar condicionado e até pensão completa, dependendo do pacote.

O serviço é oferecido no hospital Sena Madureira, em São Paulo, e no Pronto Socorro Veterinário (PSV), em Uberlândia (a 537 quilômetros de Belo Horizonte). A diária custa a partir de R$ 400, na cidade mineira, e a partir de R$ 1.080, na capital paulista.

"É muito semelhante a um quarto de hospital humano. O objetivo é dar conforto e tranquilidade ao animal e ao dono", afirma o veterinário Mário Marcondes dos Santos, diretor clínico do hospital Sena Madureira. A ala para internação com acompanhante foi criada há quatro anos.

"O carinho faz toda diferença no tratamento. O animal fica mais tranquilo e o dono também", diz a veterinária Ana Paula Buiati, uma das donas do PSV. Se o animal precisa receber remédio por meio de soro, por exemplo, ele pode ficar no colo do dono.

O PSV inaugurou o serviço há um ano. "Temos quatro hospitais 24 horas [na cidade e na região] e nós queríamos nos diferenciar pelo atendimento, cuidado e qualidade no serviço prestado. A internação foi uma ótima aposta", diz Ana Paula.

Opção para quem vem de longe

A ideia surgiu da necessidade de clientes que veem de longe. É o caso da psicóloga e professora universitária Sheila Maria Pereira, 48, que mora em Itumbiara (GO), a 120 quilômetros de Uberlândia (MG). Ela tem duas cachorras e uma delas, Brisa, foi diagnosticada com tumor no fígado e precisou ser operada.

"Quando soube do quarto não pensei duas vezes. Foi uma oportunidade de ter onde ficar e ainda acompanhar de perto a recuperação da Brisa", conta. "Acredito que minha presença acelerou o processo de recuperação da Brisa. Doze horas após a cirurgia ela já estava de pé. Foram apenas dois dias de internação e retornei a Itumbiara."

No hospital Sena Madureira, a maior parte dos pacientes que optam pela internação com acompanhante é do interior de São Paulo ou de outras regiões do país, segundo o diretor clínico. "Fomos sentindo essa necessidade porque víamos que havia pessoas vindo de fora e que ficavam em hotéis."

Serviço é mais indicado para cães

Nos dois casos, a internação pode ser usada 24 horas por dia ou durante meio período, todos os dias da semana. O serviço é mais indicado para cães, segundo Marcondes, devido à personalidade do animal, que costuma ser mais próximo da família. "O gato é um animal mais independente, não sente o estresse de estar longe dos tutores", diz.

Esse tipo de internação, segundo os dois veterinários, só é contraindicado para animais com doenças contagiosas ou que estejam em estado grave de saúde e que precisam ser encaminhados para UTI.

 

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